O impacto da Morte e das Perdas na nossa vida

Perdas e mortes causam impacto!



A dor e o sofrimento que a morte e as perdas nos provocam.

O impacto da morte e das perdas nas nossas vidas é e costuma ser sempre devastador. Quem já sofreu com a perda de algum ente querido sabe a dor que essa perda provoca. E quando essa morte é inesperada, ela provoca um choque que derruba até mesmo as pessoas mais fortes e resistentes. Esse choque nem sempre é fácil de lidar ou de resolver e por vezes pode durar durante anos ou mesmo pelo resto das nossas vidas. E viver com essa dor e em sofrimento é uma situação que ninguém merece.

Mas, quando uma perda acontece, ela costuma estender-se a toda a família onde todos sofrem e onde nada mais é como era antes. Todos acabam por sofrer com essa perda e acabam por sofrer por ver os seus entes queridos também em sofrimento. Podemos dizer que uma perda acaba por se estender e afectar todos os elementos da família que nem sempre conseguem lidar com a situação da melhor maneira. E o facto de vermos os nossos entes queridos em sofrimento leva-nos também a sofrer e a manter sempre presente a nossa dor e a dor deles.

Quando estas mortes acontecem com os filhos, os pais nunca mais se recuperam e a sua vida nunca mais volta a ser a mesma. E os restantes filhos vão sofrer duplamente pois perderam o seu irmão/ irmã e sofrem por verem os seus pais em sofrimentos. Percebemos que após uma morte na família, toda essa família muda a sua vida e perde a vontade de viver. É muito duro e muito doloroso para todos.

E percebemos que tudo muda e que a vida perdeu o brilho que tinha antes. E percebemos que isso não se fica apenas em uma ou duas pessoas mas que isso se estende a todos os membros da família. E quando se perde a vontade de viver, a vida nunca mais corre como gostaríamos. E os nossos dias a dias passam a ser mais sombrios e com menos vida e alegria.

Mas, isso não tem de ser assim. Nós podemos aprender a fazer o luto e a despedida e reaprender a viver. O luto leva um tempo indeterminado pois varia de pessoa para pessoa e da sua capacidade em lidar com a perda. Ele pode durar semanas, ou anos ou mesmo durar para o resto da vida. Dependendo da capacidade da pessoa e do apoio que ela receba ou não, ela pode fazer um luto mais rápido ou mais lento ou mesmo nem o conseguir fazer.

A perda da pessoa amada para além de trazer graves problemas emocionais, também acaba por criar e provocar inúmeros problemas de saúde física que são decorrentes dos factores emocionais. É comum encontrarmos nas pessoas que perderam os seus entes queridos, o choro e a tristeza, a raiva, a culpa, problemas de sono, dificuldades de concentração, stress, ansiedade, mudanças de apetite, a falta de vontade de viver, e muitas outras condições.

Mas, isso não tem de ser assim. E quando a pessoa tem dificuldades em recuperar a sua vida e a sua vontade de viver, está na hora de fazer algo por ela para se libertar dessa dor profunda que se instalou dentro dela e recuperar novamente a vontade de viver.

E é aqui que os profissionais podem ser de uma grande ajuda para ajudarem a pessoa a fazer o luto e ajudá-la a lidar com a perda do seu ente querido. E tal como existem muitos tipos de profissionais, também existem muitos tipos de apoio ou muitos tipos de terapias e de abordagens que podem fazer a diferença nos resultados.

Mas, essa dor e sofrimento costumam ser tão grandes que nem mesmo os melhores profissionais por vezes conseguem ajudar. Tudo depende da situação em que a pessoa se encontra. No entanto, as soluções existem e por vezes elas estão mais perto da pessoa do que ela possa imaginar. E nem sempre é necessário imenso tempo de terapia. Por vezes bastam algumas horas para que a pessoa volte a recuperar a sua vontade de viver.

Fazer o luto e recuperar a vontade de viver é uma acção que precisa de ser feita por alguém que saiba como lidar com essas situações e com esses sentimentos. E quando se aprende a lidar com o trauma da perda e com o luto que ela provocou, tudo começa a ser mais fácil de lidar e é apenas uma questão de tempo para que tudo se resolva da melhor maneira.

O sofrimento é algo que podemos controlar e libertar. Esse sofrimento pode ser libertado e podemos recuperar a nossa vontade de viver. Eu venho ajudando pessoas nestas condições há muitos anos e dia 13 de Abril estarei fazendo este tipo de trabalho em grupo com abordagens onde a pessoa pouco precisa de falar mas onde ela pode se libertar das suas dores e sofrimentos e dessa maneira pode recuperar a sua vida de volta. E o mais importante, voltar a ser uma luz na sua família e para o resto da sua família.

Depressão

A depressão e a perda de vontade de viver

Também a depressão hoje em dia afecta cada vez mais pessoas apesar dos inúmeros profissionais que ajudam as pessoas com esta patologia. Quase que podemos dizer que quantos mais profissionais mais pessoas existem com depressão em virtude dela continuar a aumentar em ritmo acelerado.

A depressão traz com ela a tristeza, o choro, a falta de vontade de viver, a falta de energia, o cansaço e muitas das vezes a vontade de partir deste mundo. Esta patologia ou condição de alterações físicas e emocionais que a pessoa sofre, pode ser tão forte e tão grave que a pessoa não consegue fazer as coisas básicas do seu dia a dia. Esta condição interfere quer nas suas actividades do seu dia a dia como na sua capacidade de trabalhar, de dormir, de estudar e de viver uma vida decente.

A falta de forças e de vontade de viver, impedem a pessoa de fazer a sua vida ou muitas das vezes de procurar ajuda uma vez que devido a esta condição, o futuro passa a ser visto como algo sombrio e onde não existe nenhuma luz no fundo do túnel. Podemos dizer que é um sofrimento bem profundo que existe lá no fundo. E só quem já passou por esta condição consegue perceber e entender estes sintomas e estas condições que a pessoa sofre no seu dia a dia.

A depressão também costuma provocar um vazio enorme dentro da pessoa como se lhe faltasse algo. E na verdade falta-lhe a vontade de viver e o facto dela não ver qualquer solução ou futuro na sua frente, agrava ainda mais esse estado. As coisas e as situações do seu dia a dia deixam de fazer sentido e deixam de ter qualquer interesse. E ela muitas das vezes acaba dentro de uma "névoa" onde tudo parece não fazer sentido. a pessoa muitas vezes acaba em completa apatia e sente-se estranha e deslocada da realidade. Mas, felizmente existem soluções bastante eficazes para resolver e dar a volta a toda esta situação.

Infelizmente a depressão é muito mais comum do que possamos pensar. E muitas das vezes ela está presente em alguém há nossa volta, passando despercebida da grande maioria das pessoas. A depressão é uma condição em que a dor e o sofrimento existem lá bem no fundo da nossa alma e que nem sempre se torna visível para quem nos rodeia. E pelo facto de passar despercebida algumas vezes acaba em suicídio, levando a dor e o sofrimento para toda a família.

Percebemos que a depressão não afecta apenas a pessoa mas sim toda a família que se se preocupa com ela. Desta maneira, todos são afectados em maior ou menor grau. E por vezes podemos pensar que nem sempre é assim, mas o que acontece é que a pessoa com depressão não consegue tirar proveito da vida nem ter uma vida decente. Ela não consegue ter objectivos concretos mas quando os tem não os consegue levar adiante nem concretizá-los.

Podemos ver isto nas pessoas que não têm sorte na vida ou em que nada dá certo na vida delas. De uma maneira ou de outra elas estão em depressão e como tal não conseguem ter uma capacidade mental clara e definida e são incapazes de pensar de uma maneira que lhes traga bons resultados. Ou seja, a pessoa que não tem sorte na vida ou no trabalho ou seja onde for, ela de uma maneira ou de outra está em depressão ou a viver alguma situação interna que muitas das vezes nem ela tem consciência que existe.

Ou seja, a depressão também nos impede de ter uma vida decente em virtude de não conseguirmos encontrar algo que nos dê vontade de viver ou de encontrar algo que nos traga bons resultados naquilo que fazemos. E desta maneira, atribuímos a culpa a tudo e a todos por não conseguirmos obter aquilo que gostaríamos. Mas, o facto de não conseguirmos obter aquilo que gostaríamos acaba por estar relacionado com a nossa incapacidade de pensar e de encontrar as melhores soluções. E é aqui que por vezes precisamos de parar e de pensar na nossa vida e naquilo que já obtemos antes.

E quando olhamos para o passado e vemos que apesar dos esforços, sempre acabamos na mesma ou a repetir os mesmos erros ou os mesmos padrões, está na hora de procurar ajuda para descobrir quais são as condições que nos estão a impedir de avançar na vida e de obter aquilo que queremos na vida. E se for alguma depressão ou alguma outra dificuldade emocional, a solução é trabalhá-la e libertá-la para que recuperemos a nossa vida de volta.

A maioria das dificuldades que temos e encontramos na nossa vida devem-se a situações emocionais que uma vez libertadas, nos permitem encontrar a alegria e a vontade de viver. E sem esses impedimentos e limitações nós começamos a ter mais alegria, mais sucesso e mais capacidade de ver e de lidar com todas as situações do nosso dia a dia. E sem as amarras da dor e do sofrimento, a vida ganha mais cores e torna-se algo agradável de viver.

Lidar com a dor e sofrimento

Como lidar com a dor e sofrimento.

A dor e o sofrimento começa bem cedo nas nossas vidas pois já o bebé tem dores físicas e emocionais que expressa através do choro. E por melhores que sejam os seus pais, eles nunca vão conseguir salvar o bebé ou a criança das suas dores e dos seus sofrimentos. O bebé tem expectativas, sejam elas de companhia, de afecto, de toque, de conversa, de comida ou seja do que for. E sempre vai ter algo que vai faltar.

Essas carências que o bebé sofre, acabam por criar padrões de comportamento e de pensamento que ele vai levar para a sua infância e que depois acabaram por ser vividas e recriadas na sua vida adulta sem que ele se aperceba disso. Esse adulto hoje, acredita que essa é a normalidade e o certo a fazer e a dizer pois toda a sua vida foi assim. E é aqui que começamos a perceber que aquilo que somos hoje é apenas a soma de todo o nosso passado e o resultado de todo o nosso passado. E tal como no nosso passado, quando éramos bebés, também hoje continuamos a não ter ninguém que nos preencha 100% das nossas expectativas.

Quando compreendemos isto percebemos que se queremos mudar os nossos pensamentos, os nossos sentimentos e os nossos comportamentos, nós precisamos de resolver o nosso passado e as situações que no nosso passado nos criaram dor e sofrimento. Sem fazer este trabalho é o mesmo que tentar limpar a água do chão enquanto mantemos a torneira aberta a deitar água.

Nós precisamos de ir à fonte dos nossos problemas. Infelizmente isso não é fácil nem é para todos os profissionais uma vez que requer bons conhecimentos, e sobretudo experiência prática acerca de como o fazer. Existe muita teoria mas os resultados deixam muito a desejar quando olhamos para os números que todos os dias vemos na TV ou na internet. Esses números, aumentam todos os dias, sejam os números de pessoas que sofrem de depressão, de ansiedade, de angústias, de perdas, de luto, de suicídio, de insucesso na vida, ou de fracasso na vida, seja na vida do dia a dia, seja na vida amorosa, ou na vida profissional. Nada é como vemos na TV ou nas redes sociais. O que vemos na TV e nas redes sociais é apenas um sonho que nos mantém entretidos e desligados da nossa dor interior.

Os números de pessoas em sofrimento aumentam todos os dias numa velocidade assombrosa o que nos mostra que apesar de todo o conhecimento e de toda a teoria, isso nos está a levar no sentido oposto daquele que desejamos para nós e para as pessoas à nossa volta. E isto deveria fazer-nos reflectir pois a dor e o sofrimento aumentam a cada dia que passa. E há nossa volta sempre vai ter alguém em dificuldades e em dor e sofrimento.

E como acabei de falar, todas as ajudas acabam por não resolver nada e na maior parte das vezes o que acontece é que as situações acabam por aumentar e agravar. Nós podemos ver os estados socialistas onde as ajudas do estado por muito boas que sejam, acabam sempre por resultar em maior pobreza e maior sofrimento da população. E o mesmo se passa com as associações de ajuda humanitária que “salvam vidas”, mas que no final acaba sempre por impedir as verdadeiras políticas de apoio às pessoas para serem elas a resolver as suas vidas.

Vemos que um estado e governo pai e mãe, que acaba por manter as pessoas sempre crianças e incapazes de fazer algo por elas e pelos outros à sua volta, é um estado/governo que mata e destrói o seu país e a sua população. E em qualquer planeta onde existisse justiça essa estado/governo já há muito que teria sido eliminado com a acusação de traição em alto grau à sua população e de responsável por crimes contra a humanidade. E o mesmo acontece com qualquer estado/governo com muitas leis e muitas regras, pois isso impede as pessoas de serem livres e de obterem aquilo que elas desejam em virtude de tantas regras e leis que precisam de vencer e de ultrapassar. E o mesmo para todas as instituições que se arrogam conhecedoras da verdade e se arrogam estar acima das pessoas e do cidadão comum.

A arrogância sempre foi um dos pecados da humanidade e de alguns “especialistas” que tentam impor e dominar os seus semelhantes. Ninguém pode crescer nem florescer quando tem pais dominadores ou pais salvadores que fazem tudo pela criança, ou que a impedem de montar na bicicleta e sair andando pelo mundo. E o mesmo acontece com o estado e as instituições públicas ou não que tudo fazem para domesticar e controlar os seres humanos.

No entanto, todos parecem esquecer que o ser humano não quer um pai nem uma mãe a controlar e a dizer o que ele tem de fazer ou como tem de fazer a vida toda. Isso foi útil quando se era bebé ou até criança. Mas depois a criança precisa de crescer e de aprender por ela mesma a fazer e a ser alguém na vida. E quando somos adultos ninguém gosta de ser controlado como criança nem gosta de receber ajuda que lhe mostre que ele é incapaz ou merecedor de pena. E isso é o que o estado e todas as instituições sejam ou não de ajuda humanitária fazem. E essa é a razão da pobreza e da degradação da sociedade estar a acontecer numa velocidade estonteante.

Há que aprender a respeitar as pessoas e ajudá-las a elas se tornarem capazes de controlarem a sua vida e não a serem controladas por alguém. E a grande diferença entre agora e de há 50 anos atrás, é que as pessoas de há 50 anos atrás, viviam em comunidade e resolviam os seus problemas sem a interferência de governos ou de instituições humanitárias ou outras. Na sociedade de hoje, todos dependemos de algo ou de alguém e como tal nos tornámos incapazes de controlar até as coisas mais básicas como o nosso corpo e os nossos pensamentos.

E quando perdemos o controle dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos, o caos entra na nossa vida e ela torna-se um lugar de dor e de sofrimento de onde ninguém nos consegue tirar pois todo o sistema está feito e construído para nos levar para a dor e para o sofrimento e para aumentar cada vez mais essa dor e esse sofrimento. Mas, as soluções existem e podem ser aplicadas por todos aqueles que se cansaram de sofrer e de terem a sua vida a piorar a cada dia que passa.

Ou seja, de criança trazemos expectativas frustradas, inúmeras frustrações, inúmeros traumas, e inúmeros problemas. E quando não nos é permitido expressar aquilo que sentimos, isso acumula dentro de nós até nos matar por dentro. E isso é o que o sistema de ensino faz com os bebés, crianças e adolescentes ou mesmo com os adultos que fazem universidade. Tudo é feito para que as regras sejam seguidas e para que as ideias da criança não valham nada e tudo o que importa são as ideias do adulto. A criança perde a capacidade de fazer, de brincar, de saltar e de se divertir e aprende a se fechar e a engolir tudo o que querem que ela pense e faça. E isto nos trouxe a uma sociedade onde o ser humano deixou de importar ou de ter qualquer valor. E depois admiram-se do porquê de tanto suicídio, de tanta depressão, de tanta ansiedade, de tanto pânico, de tanta dificuldade em ter uma vida razoável, ou mesmo da incapacidade de ter e de manter um emprego.

Há que libertar as pessoas dos seus sofrimentos e para isso há que saber quais as abordagens que mais resultados dão. A verdadeira ajuda e a verdadeira abordagem, é aquela que as ensina a serem livres e a controlarem os seus pensamentos e os seus sentimentos e a libertarem-se das suas dores e sofrimentos por pior que eles tenham sido.

Para trabalhar as dores e sofrimentos emocionais que as pessoas vivem e carregam, eu faço uso das Constelações Familiares que também pode ver aqui. Mas, se as dores e sofrimentos emocionais tiverem uma componente física como acontece em algumas depressões pós-parto, isso pode requerer uma abordagem física como a Libertação Miofascial a qual permite ajudar em muitas outras situações físicas que possam existir.

Felizmente muitas situações podem ser resolvidas muito mais rapidamente em grupo do que individualmente. E quando entendemos a força e o poder de um grupo presencial, nós percebemos que as mudanças acontecem com muito mais rapidez e com muito mais facilidade. E essa é a razão dos meus trabalhos terem o foco em trabalhos presenciais. E quem já teve essa oportunidade sabe que a sua vida muda e que tudo passa a ser diferente.

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